domingo, 28 de novembro de 2010

GPS - São tantos, qual escolher?

Criado em 1973, mas declarado operacional só a partir de 1995, o GPS foi criado para superar as limitações dos antigos sistemas de navegação. O equipamento antes só usado pelas forças armadas, aeronáutica e transporte hidroviário, agora é comum encontrar desde transportadoras a carros de passeio. São muitas as marcas fabricantes destes equipamentos que o custo diminuiu consideravelmente desde sua criação e o tamanho do aparelho também.
Estava bem interessando em adquirir um, então fiz uma pesquisa de qual teria o melhor custo benefício. Encontrei alguns modelos, mas conforme ia lendo os artigos; propagandas e fóruns da internet, eu identifiquei que a diferença estava sempre nos aplicativos e recursos que uns tinham a mais que outros, quanto a mapas, todos havia mapas do Brasil. Bom, como eu queria um aparelho que me orienta-se enquanto dirigia meu carro, selecionei alguns, os quais havia o maior numera de cidades, comando de voz em português Brasil e preço.
As marcas selecionadas foram, GARMIN, TOM-TOM, TeleSystem, RoadStar, Mio, Airis.
Todos, segundo descrição de cada um deles, faziam exatamente o que eu procurava. As dúvidas, era em relação a preço, já que a diferença de cada um era muito alta. Será em função da MARCA? Sinceramente, até então eu só conhecia a marca RoadStar que fabrica rádios automotivos.
Para minha grande sorte, um amigo meu emprestou o dele, para eu testar. Segundo ele o modelo de GPS da Tom-Tom que ele tinha, era muito bom e preciso. Nos testes que fiz na cidade de Florianópolis, o aparelho localizou todos os pontos os quais determinava, só não gostei da demora o qual o aparelho ficava “Recalculando” quando pegava uma rota o qual era diferente da apresentada.
Fiz uma viagem para o interior do estado com este aparelho, e outros problemas forma aparecendo e me deixaram bem irritados. O principal era o tal do “Recalculando”, diferente do que comentei antes, agora era pelo motivo de perda do sinal do satélite. Outro problema era quanto ao mapa, estava na rota certa, mas me informava o nome da rodovia errada. Quando estava na cidade de Chapecó, o mapa não estava atualizado, me indicando rotas que foram alteradas recentemente. Por estes motivos, desisti de adquirir esta marca de GPS.

Recentemente tomei emprestado outra marca de GPS, um modelo da Garmin. Os testes foram novamente na cidade de Florianópolis, os resultados não foram muito bons. Quando determinava uma rota, ele não guardava na memória esta rota, tinha que determinar a rota pelo menos duas vezes para ele guardar a rota e começar a operar. Outro problema era quanto à localização da rota, compreendo que ocorram erros de cálculos de até uns 20 metros de diferença, mas no caso a diferença era muito grande, isto quer dizer que, se a extensão da rua é curta, o erro não é significativo, mas quando a rua é muito extensa, o erro de calculo pode chegar em 300 metros, em uma cidade grande com transito intenso, o motorista poderá se perder. Outros problemas de travamento do aparelho também ocorreram.
Resumindo, os equipamentos até funcionam e ajudam a localizar os pontos, mas não o suficiente para confiar plenamente, os postos de gasolina ainda são os melhores pontos de informações. Coloquei na balança e a decisão foi de aguardar um pouco mais o avanço desta tecnologia para eu adquirir um.

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